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ATENÇÃO: Vinho em demasia e amigos tolos

 Cuidado! O início da leitura do livro bíblico de Ester aponta para comportamentos que devem ser exemplos de como não agir na vida. Por exemplo, não devemos, jamais, nos exceder no consumo de vinho, pois perdemos o bom senso e ficamos à mercê dos outros, além de, é claro, tomar péssimas decisões precipitadas que nunca tomaríamos em nosso estado normal de consciência. Um segundo ponto é: se rodeie de pessoas sábias. Não necessariamente elas serão letradas ou pHDs, mas poderão ser conselheiras honestas e que prezem por sua sobriedade na vida. O rei Assuero se mostra, no início do texto bíblico, alguém pouco sábio, principalmente pelas escolhas de seus conselheiros. Ele se torna uma piada por seguir um dos conselhos mais anedóticos que já existiu, e, como conclusão disso, destrói seu casamento, além de ter uma ressaca dupla vexatória, moral e alcoólica. Portanto, a suma é: cuidado com as pessoas que você escolheu para pedir conselhos, cuidado com os excessos, principalmente na presenç...
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Prosperidade que vem com a submissão

 Nos escritos bíblicos, os textos do livro do profeta Daniel nos chamam a atenção pela fidelidade de seus personagens a Deus. Neles, não há nenhuma exigência para com Deus sobre o que merecem receber no exílio, sobre triunfar no meio dos gentios, sobre obter riqueza, no entanto, há algo muito maior. Há contrição, submissão à vontade de Deus e entrega total, sem reservas. Por serem obedientes, os homens do livro estão dispostos a não se dobrar perante deuses estranhos, mesmo que isso lhes custe a própria vida.  Diferentemente do que ocorre em nossos dias, em que a arrogância dos homens exige que Deus faça isso ou aquilo, e que é preciso de plateia para verem a vitória que tem sabor de melaço e etc., os fieis da bíblia se submetem à vontade de Deus, seja ela para livramento ou para estarem para sempre guardados nEle. Ademais, o pouco conhecimento sobre o Deus poderoso das Escrituras forja cristãos superficiais e que reduzem a divindade a um deus feito por mãos, ou imaginação, hu...

Carta à sociedade do amor falido

Cidadão de outro planeta Rua, 123 Cidade sitiada, Estado de desânimo, (LUA) 70*7- 4 de novembro de 2101 Sociedade do amor falido CEO, Nome da empresa Rua, 123  Cidade AZUL?, Estado Caótico -planeta terra-000 Cara sociedade do século XXII, a história já mostrou provas suficientes que o ódio humano e o desprezo pelo outro, por qualquer que seja o motivo, muitas vezes venceu batalhas. Vide o nazismo alemão, o neonazismo espalhado pelo globo na atualidade e o racismo, contra negros principalmente, tão difundidos em épocas de sociedade em rede digital. Muitos perderam a vergonha de demonstrar seu ódio, alguns até se julgam bons, mas não gostam de pobres, dizem que eles incomodam.  Não avançamos coisa nenhuma, a cada dia me entristeço com vocês e por vocês, como pode alguém não perceber o lamaçal em que se afunda diária e paulatinamente? Triste sociedade, que eliminam os poetas, que matam os profetas, que estragam comida, que tratam animais e gente e planta como coisas desnecessária...

Paciência? Até quando?

  D iariamente precisamos exercitar a paciência, mesmo que inicialmente não façamos relação entre a palavra e a prática. É assim, por exemplo, com os bebês, eles precisam aprender a esperar o peito da mãe para serem alimentados quando têm fome. Como não sabem falar, pedir, implorar, no desespero choram até serem atendidos e terem sua fome saciada. E porque não dizer que é assim a vida toda? Da gestação até a vida adulta, a nossa brevidade vai seguindo, crianças aprendem, se tiverem pais que as amam ou não, que é preciso esperar; adolescentes, do mesmo modo e a vida adulta, nem preciso dizer que ela é a que mais exige essa disciplina da alma para todos nós. Paciência, palavra originária do Latim, sinônimo de resistência aos dias que consideramos difíceis; capacidade de suportar a dor mais forte, sabendo que um dia ela não doerá com a mesma intensidade. Paciência.  Após saber da força existente na palavra, por seus sinônimos e significados, nos perguntamos sempre que precisamos ...

China Contemporânea

      A história chinesa perpassa o imaginário brasileiro de várias maneiras. Uma delas a de um país onde todas as pessoas são idênticas, têm olhos puxados, cabelos escuros e pele clarinha. Assim como, a de um país super populoso, como se várias São Paulos tivessem sido reunidas num mesmo espaço e até mesmo a ideia de exportadora dos  produtos de R$1,99. Contudo, essa última lógica, no que diz respeito à economia, está ultrapassada. Atualmente, o PIB chinês alavanca a cada ano, e certamente o asiático será um dos poucos países que se manterá em crescimento durante e após a epidemia da Covid-19. Um pouco de História da China: A China até meados de 1978 era praticamente agrária, no entanto após a sua abertura à Industrialização o cenário é de prosperidade em escala exponencial, com crescimento do PIB na faixa dos 10% a cada ano. Em comparação com os EUA, por exemplo, no mesmo intervalo de 2000 a 2017 a diferença nesse crescimento foi arrasadora, enquanto a China...

Quando o Corona passar

A  crise do mundo atual, provocada por um vírus, fez com que praticamente todos os países dessem uma trégua na convivência social. Dias de quarentena, visando parar o coronavírus, tempos de solidão e solitude. Apesar de todo o caos ao redor da economia, acredito que estes dias de clausura foram preparados por serem extremamente necessários, estamos correndo de mais sem nem saber para onde. Não paramos. Dia e noite corremos atrás de sabe-se lá o quê, que muitas vezes damos o nome de: realização pessoal, sucesso profissional, bem-estar e estabilidade financeira... No entanto, acabamos esquecendo de viver plenamente. Somos instados a conseguir coisas, a termos em excesso até que chega um vírus, um microscópico vírus e pede para que olhemos para nós mesmos e que percebamos o mundo ao nosso redor. De fato, o corona e a covid-19 nos possibilitaram o olhar para fora e para dentro. Quantas vezes na pressa esquecemos de olhar o céu com uma lua extraordinária porque o dia foi exaust...

A dor do abandono na terceira idade

             Existem dois grupos que, geralmente, não têm o mesmo grau de importância na sociedade. O primeiro grupo é o das crianças. Sem poder aquisitivo e pouca experiência de vida, acabam sendo desconsideradas nas decisões familiares, são tratadas como: ' você nem é gente, menino(a), cala a boca!'. O outro grupo é dos idosos, aposentados, que sem o vigor e a renda de outrora, acabam sendo esquecidos em abrigos, casas de acolhimento ou no quartinho dos fundos das pensões.            O último grupo mencionado (idosos) tem memória e essa memória acaba por se transformar em tristeza pela solidão imposta a eles, solidão esta que tanto pesa nesses ombros calejados pela vida. Muitos são privados de direitos fundamentais. A aposentadoria não lhes serve para desfrutar o restinho da vida que lhes cabe.           Os filhos, netos e bisnetos crescem distantes, sem seus mimos e sua presença. E esse dista...