Diariamente precisamos exercitar a paciência, mesmo que inicialmente não façamos relação entre a palavra e a prática. É assim, por exemplo, com os bebês, eles precisam aprender a esperar o peito da mãe para serem alimentados quando têm fome. Como não sabem falar, pedir, implorar, no desespero choram até serem atendidos e terem sua fome saciada. E porque não dizer que é assim a vida toda?
Da gestação até a vida adulta, a nossa brevidade vai seguindo, crianças aprendem, se tiverem pais que as amam ou não, que é preciso esperar; adolescentes, do mesmo modo e a vida adulta, nem preciso dizer que ela é a que mais exige essa disciplina da alma para todos nós.Paciência, palavra originária do Latim, sinônimo de resistência aos dias que consideramos difíceis; capacidade de suportar a dor mais forte, sabendo que um dia ela não doerá com a mesma intensidade. Paciência.
Após saber da força existente na palavra, por seus sinônimos e significados, nos perguntamos sempre que precisamos exercitá-la: - Até quando precisamos desenvolvê-la como humanos? Realmente, meu amigo, não saberia responder-lhe com exatidão. Realmente, para ser mais sincero, não sei. Sei porém, e isso afirmo com muita convicção, que até que estejamos acabados, plenos da certeza de que as circunstâncias e intempéries do caos dos outros não nos afetam com tanta força, sabedores de que a noite dura o tempo necessário para que Sol apareça e sejamos renovados.
Portanto, não sei se essa é a sua noção, mas a minha é de que, na medida em que estamos passando por um teste da disciplina chamada paciência, mais parece uma eternidade de tempo, contudo quando somente a memória é exercitada em relação a ela, as coisas mudam, o tempo nem parece ser isso tudo. Meu conselho, caro amigo, esteja sempre bem disposto a exercitá-la, não desespere, tenha esperança, já que ela nos ajuda a perseverar e confiar que o processo de aprendizagem de tal necessidade vital para uma vida tranquila sempre se conclui, ao menos até uma próxima necessidade de uso.
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